"Bar Costa" é um quadro a óleo, pintado por Max Tams, e que pode ser visto na Casa Inglesa (Café e Restaurante) em Portimão. Max era um dinamarquês (?) que se instalou nas Caldas de Monchique nos anos da 2ª Grande Guerra. Segundo se dizia era engenheiro químico e dedicava-se à pintura. No final da guerra deixou Monchique e ninguém mais o viu, o que alimentou a suspeita de que seria um espião alemão. O Costa, aqui retratado em quatro posições, sempre com um copo na mão, era um "faz de tudo" disponível para fazer qualquer trabalho ou recado. Quando a "caminheta da carreira" parava nas Caldas era frequente comparecer para ganhar "uns tostões" a ajudar na carga e descarga de mercadorias. Esses tostões, mais alguns que conseguia a vender "vassouras de lantisco", eram imediatamente transformados em medronho que o mantinham "quente" permanentemente.
O Max, tal como o Costa, também gostava de medronho. Não sabemos se faziam companhia. Como era discreto, ou tinha que ser, evitava beber nas tascas sediadas nas Caldas. Então deslocava-se um pouco mais
acima, ao miradouro, onde havia um sapateiro que tinha uma tasca. Como tinha que ser discreto pedia uma "água da sola" em vez de um medronho. Aqui nasceu o nome Água da Sola que tornaria famosa a tasca, pelo bom presunto de Monchique que lá servia numa grande fatia de pão caseiro, mais tarde transformada em restaurante pioneiro no famoso frango no churrasco "à Monchique"
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
AS ETAPAS DO MEDRONHO quadras dedicadas à confraria
AS ETAPAS DO MEDRONHO (canção)
COM BELAS FLORES
BRANQUINHAS
É TÃO VERDE O
MEDRONHEIRO
COM SERRILHADAS
FOLHINHAS
PARA VER O
ANO INTEIRO.
É BRAVO, VERDE E AMARELO
COM GOSTO A
FRUTA DE SONHO
MADURO, REDONDO
E BELO
ESTE VERMELHO
MEDRONHO.
SEM AS FOLHAS
NEM OS RAMOS
NESTE CESTO
LÁ OS PONHO
E JUNTAMENTE
CANTAMOS
RECOLHENDO O
MEDRONHO.
NAS ENCOSTAS TÃO
A PIQUE
NOS CAMPOS VERDES DA SERRA
FICA A TÃO BELA
MONCHIQUE
MUITO AMADA NOSSA TERRA.
DEPOIS DO TEMPO
PASSADO
NA CURA CALMA
E LENTA
O MOSTO É TODO DOURADO
ENQUANTO O
FRUTO FERMENTA.
OS AROMAS JÁ NOS
LEGA
E NA DORNA
VAI DORMINDO
NO MUITO FRIO
DA ADEGA
ONDE O MARÇO JÁ
VEM VINDO.
NO FOGO A
LENHA JÁ ARDE
DEBAIXO DO ALAMBIQUE
DE NOITE, DE DIA E DE TARDE
NESTA SERRA DE MONCHIQUE.
NO CÂNTARO ELA JÁ CORRE
E ME DEIXA MUI RISONHO
AGORA QUE JÁ ESCORRE
VOU BEBER OUTRO MEDRONHO.
BRASA, TELHA E CHORIÇA
AGORA JÁ NOS ATESTA
DEPOIS DESTA GRANDE LIÇA
É O TEMPO DUMA FESTA
Fernando Estremoz.
Subscrever:
Mensagens (Atom)